terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Formigas
...tenho inveja dessas pessoas e seus lugares sagrados. Da ilusão das coisas não corrompidas. Tenho vontade de entrar e pedir para que me convertam. Expurguem meus demônios. Eu realmente tenho inveja da fé das multidões.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
4 motivos para aquele último beijo:
- "nunca mais" pode não existir, mas, por outro lado, pode ser uma meta na vida de alguém;
- auto-ilusão;
- eternidade;
- prá sentir o real gosto da morte e enterrar de vez o cadáver.
- auto-ilusão;
- eternidade;
- prá sentir o real gosto da morte e enterrar de vez o cadáver.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Quem é você agora?
Perto do fim te procurei nesse horizonte construído,
mas, só pude ver nossa planta e suas verdes folhas rumando ao sol.
Você agora é só você. Tão mais fácil meu amor...
E aqui, tudo mofado grita: obsoleto!
O que era nosso já não é.
Tomo minhas vitaminas e bebo para lembrar o quanto amar demais dói.
Te esqueço por hoje e volto a lembrar meia noite e um.
mas, só pude ver nossa planta e suas verdes folhas rumando ao sol.
Você agora é só você. Tão mais fácil meu amor...
E aqui, tudo mofado grita: obsoleto!
O que era nosso já não é.
Tomo minhas vitaminas e bebo para lembrar o quanto amar demais dói.
Te esqueço por hoje e volto a lembrar meia noite e um.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Adeus à carne
Espero um feriado de purpurina, serpentina e tudo o mais... Lágrimas cairão feito confetti numa histeria sem fim. Vamos nos rasgar, confundir, misturar feito um borrão de cores vibrantes nesse cerrado em chamas.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Lua
O sol apocalíptico queimando as bordas do meu corpo, me traz uma alegria perversa, um bem estar desconfortável. Vou cozinhando devagar sem nenhuma classe. Derreto em sopa, insossa e animada.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Pântano
Essa tristeza é um rio parado de fundo lodoso...um fosco sem fim. Nesse rio tem um corpo boiando: disforme, brilhante e faminto...I-na-bi-ta-do.
É um belo dia de sol.
É um belo dia de sol.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Roma
Meu amor tem asas do tamanho que eu não consigo ver. Aberto no céu, não tem fim nem começo, só um ir e voltar constantes, um marear que deixa o estômago ansioso e feliz. Meu amor é um cachorro vira-lata que tem mais amor pelo outro que por si. É o amor que sinto por tudo e por nada. Roma, Roma, Roma.
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