sexta-feira, 27 de abril de 2012

B.G.T.S.L.B.C.G.G.M.J

a lua escancara um sorriso e eu sorrio prá ela com a boca torta de dor... não existe amor em SP, mas, existe de sobra em BSB. Quero ser mico de circo se não existe baby! E esse dia foi tão perfeito e tão confuso... cansada é pouco. Mas, ok. Tranquila. Dói sim. Mas é que resolvi cuidar da lataria e bagunça muito a vida cuidar de si se vc sempre foi um relapso consigo...olhei tempo demais prá fora. Tô me cuidando enquanto vivo. Porque não espero mais nada e assim, me surpreendo. Porque NÃO ESPERO MAIS NADA GENIVALDO.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

fide

mundo, por mais que você tripudie e queira me transformar numa pessoa cética, não me dobrarei. Minha vida sou eu quem faço. Minha fé agoniza, mas, ainda assim, a levo no bolso.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

sobre aquilo que não se vê

passo a maior parte dos dias como se tivesse um aquário enterrado na cabeça. Mesmo quatro olhos,tudo ainda é embaçado. Lavo as lentes.Tudo dá certo por dez minutos.Só por dez minutos. O que salva, são os cinco minutos finais... estes, abrem portais para outros mundos. Com ou sem lentes: 1- Miguel sobrevoando os céus da cozinha nos braços de meu irmão, 2- Luisa dançando sem música, 3- Leticia indo ler gibi embaixo da cama. O mundo só faz sentido de repente.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sapo

baby, você quer mesmo que o mundo tenha pena de você, porque você é belo demais, perfeito demais, correto demais,inteligente demais, bem acompanhado demais, assediado demais... e não consegue parar de se entediar? Cresça. Não se faça de vítima... é tão lugar comum. E, cafona.Faça. Solidão é sofrer, solitude é beber...da própria companhia. É samba baby...samba manjado. Me liga prá gente fazer um rock avantgarde...a-ten-ci-o-sa-men-te...nunca se sabe onde tudo pode parar. Podemos chegar em Roma ou só até o Cazaquistão. PS: "Todos" somos um, então, você também é "os outros".

domingo, 1 de abril de 2012

chá de cadeira

a parte boa de ficar doente NÃO EXISTE Polyana. Me lembra, de fato, quando eu brincava dentro dos redemoinhos e observava a poeira descer em slow motion, a despeito dos gritos enfurecidos de minha mãe. A sensação da poeira assentando é boa. Porque não posso fazer nada a não ser esperar. Ficar melhor demanda tempo. Ou piorar. O que também demanda tempo. Esperar às vezes é bom, porque a gente descansa de pensar. E ando pensando tanto que os pensamentos entrechocam-se... quebrando-se e unindo-se ao mesmo tempo... hora mutantes, hora verdadeiras aberrações...então só resta me embebedar com chá de sementes de sucupira...o óleo amargo desce pela garganta lavando o doce, o salgado e o azedo...levando a dor prá bem longe... até gosto de remédio que vem de árvore...parece que eu me visto de tronco e de repente, fico mais forte.