sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

aspirina

hoje apareceu esse banzo, do nada, feito nuvem branda... aqui desde a hora do café... é daqueles que encolhe o coração até virar fruta seca: doce e feia. Tem dias que nada faz passar esse encafifamento sem sentido, essa falta deslocada, essa vontade de abraçar o vazio...deve ser o cansaço.

música do dia

segunda-feira, 26 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

simplice

caminhando pela cidade essa manhã, em direção ao meu futuro endereço, sou assaltada por um pequeno redemoinho de poeira terracota. Um vermelho chique capaz de rachar a pele mais forte e bem tratada. Me lembra férias antigas e livres nos subúrbios de Taguá. Cabelos selvagens e pés descalços revestidos por uma pele de crocodilo pré-histórico. As ventanias de folhas secas... Gosto tanto de terminar o dia passando os dedos entre os cabelos cheios de folhas...luxo só.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

nada é banal

Ficar sem a dona Dilma me obriga a colocar em prática todos os dotes domésticos que minha progenitora mineira, de forma ambivalente, negava e aceitava me ensinar na mesma proporção que suas convicções feministas oscilavam. Pre-gui-ça de enfiar a mão no detergente e estragar minhas unhas preto-sépia. Como diz meu pai nordestino: “tu nasceu prá ser madame”.
Pois bem, minha louça é o monte Everest do Distrito Federal. Eu ligo o rádio pra ser salva por alguma distração que me tire dali conscientemente. Fodam-se os preceitos budistas do “aqui e agora” (pelo menos por hoje) e a postura meditativa diante das tarefas mais árduas do cotidiano.
Quando menos espero, toca uma dessas cantoras de voz grave me dizendo que viver de migalhas de amor é que é o lance. Oi ??? O Cazuza cantando algo parecido, ainda vai. É o Cazuza. E o Cazuza podia quase tudo. Menos morrer. Além disso, ele era rico e ao que tudo indica, tinha amor de sobra em casa, e amor-próprio até demais. Normal ele querer experimentar relações que já nascem subnutridas, algo novo prá ele. Elocubrações. Como eu disse, era o Cazuza...
O fato é que é triste demais se relacionar com alguém que não se relaciona com a gente. Triste em qualquer tipo de relação. A gente se entrega e o outro se economiza. Prá que inventar que está se relacionando? Se enganar e enganar o outro? E prá quê fazer apologia a esse tipo de coisa em uma música? Fetiche? Não creio. Parece baixa auto-estima. Em todo caso, quem gosta de migalha é pombo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

guerra de canudos


hoje no mercado, fui seduzida por uma bela forma de acabar com o mundo. Canudos fluorescentes imitando a moda oitentista (que só não é pior que a de 90). Polipropileno em sua pureza literalmente infinita... Luisa, Letícia, Isadora, Davi, Bernardo e Cia. merecem canudos biodegradáveis.
P.S: não tive coragem de comprá-los.

sábado, 3 de julho de 2010

música do dia



"It's so lonely in this place,
so cold I don't believe
and theres no one knows my name

It's easy to pretend
It's easy to believe

There's a shadow on my wall
It dances like my soul, dances like my soul

It's so cold now, i swear it will be warm
Here she come now. "

sexta-feira, 2 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010