quarta-feira, 30 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

vende-se conselhos

toda cicatriz é um dilema. Eu bem que quis avisar. Proteja a ferida do sol. A cegueira comprometeu o seu estado de espírito. É inevitável. Desabotoa e arruma a camisa. Ela está assimétrica. Não causa boa impressão. A umidade não é recomendada para cabelos oleosos. Em todo caso, mude. Esta camisa definitivamente não lhe cai bem.

terça-feira, 22 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

when pigs fly

posso perder o bonde,o ônibus, o metrô, o grande amor da minha vida, o trabalho de todos os tempos, o respeito de alguns, a sobremesa desejada, o trem, a classe, a fome, o cabelo...NADA é mais importante do que a minha saúde e ponto final.

domingo, 13 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

trava-língua

tem aquelas palavras que eu fico sonhando com o dia em que irei usá-las de alguma forma, mas, quando chega esse dia fico frustrada e me achando uma farsa... como falar algumas frases sem parecer uma idiota, ou uma péssima oradora, ou uma atriz medíocre? Ou uma canastrona. Não basta acreditar! “Ai que morro”; “Oh!”; “Ai que me matam”; “o gigante sobrepuja qualquer homem”; “Oh, ingrato!”. (Pensando seriamente em fazer um curso de oratória na Assembléia de Deus).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

germanu

Hoje abri um email que mudou a minha vida. Assim mesmo, sensacionalisticamente falando. Mudou e me deixou muda. Depois caí em lágrimas mexicanas, dessas que soluçam e dão pena de tão patéticas. Uma pessoa que quase nunca fala comigo, mas, sei que me ama de verdade, resolveu se manifestar mesmo que, indiretamente, utilizando-se de palavras alheias. E eu lendo aquilo que outra pessoa escreveu, mas, que essa pessoa aparentemente queria ter dito pra mim... Tão lindo.
Criatura tímida e reservada sofre da mesma introversão a qual tento me livrar desde o pré-primário. É fato que meus sorrisos sempre vieram fáceis e largos desde a barriga da minha mãe (uma falsa extroversão que mais parece uma parte de mim que nunca conseguiu ser infeliz de verdade), mas, depois vinham palavras entrecortadas resultado de uma alma trêmula e fantasmagórica...e no futuro, vieram palavras coladas umas nas outras como vindas de uma maritaca viciada em anfetaminas. Após uma vida de vários frios na barriga, boca seca, mãos suando, alergias e trimiliques, sei bem o que significou pra essa pessoa expor seus sentimentos. Os sentimentos não mentem, podem nos enganar, mas, não mentem. Já os pensamentos, não sei... Aqui mesmo é local de esforço, de exercício heavy para que eu mesma não saia apagando tudo. Mas, voltando ao que interessa, esse discurso enviesado é porque essa pessoa, provavelmente não vai ler o que escrevi pra ela, entretanto, gostaria mesmo assim que ela soubesse que apesar de nossas enormes não semelhanças, seu lugar em minha vida é santo. Camarada de guerra, eu sempre vou amá-lo um amor de sangue!

sábado, 5 de junho de 2010

não há nada como os primeiros sabores...

O único diário que tive além desse, era abarrotado de insetos mortos que eu encontrava. Colava por ordem de importância dial. Besouros esmagados, baratas voadoras, borboletas exóticas e até um escorpião suicida. Usava durex vagabundo e jogava todos os perfumes existentes na casa inteira, inspirada nas técnicas egípcias. Mas o cheiro de podre se tornava pungente a cada segundo. O que possivelmente, não ocorria com as múmias. Logo, tive que me livrar do caderno de ocorrências mais legal de todos os tempos. Assim eu me lembro dele, assim eu pensava nele. Cada jornada importante rumo ao quintal e as ruas, ali representada, nomeada e petrificada, em decadência, virando pó e me pressionando ao desapego. Como essas palavras grudadas aqui. No outro dia já deterioraram, já ficaram inapropriadas, piegas e irreconhecíveis. Às vezes se tornam inúteis e ultrapassadas no mesmo dia, na mesma hora... O fato é que, de quando em quando, sinto saudade do meu primeiro diário. Do segundo diário sinto apenas uma necessidade honesta, pedagógica (e egóica) de aprender sobre mim mesma, a única pessoa que, em tese, conheço melhor.

sexta-feira, 4 de junho de 2010