domingo, 26 de agosto de 2012

desfalque

expectativa, morosidade, tantra, veredicto e pasteurizado. Palavrinhas que andam me dando nos nervos. Caíram do meu dicionário. Saíram correndo, livres que são. "Palavras, palavras...são só palavras".

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

fala que eu te escuto

acho engraçado quando alguém vem me falar de outra pessoa que possivelmente tem problemas comigo. E faz só prá me testar, ou prá me chocar, ou prá ver se eu fujo da raia. E aí cai do cavalo porque eu vou lá e digo que fiz mesmo, que conheço mesmo. Ninguém é obrigado a me amar. Não é um problema prá mim ser odiada. Cada um percebe o mundo à sua maneira, em geral do ponto de vista do vitimizado por uma grande injustiça. Tanto faz. Hoje em dia, prefiro ser o sujeito da minha. Não me arrependo de nenhuma mulher que eu tenha conhecido. Mas, tenho uma lista grande de homens com os quais não gostaria de reencontrar nem no inferno. Os quais eu negaria, se me fosse possível, qualquer tipo de envolvimento. Não somos santos. Não pretendo ser e nem exijo santidade de ninguém. Exijo honestidade. Sou severa quanto a isso, porque penso que a falta de honestidade costuma retirar a chance do outro ser tão livre quanto a gente quer ser. Nem sempre fui tão honesta quanto quis, ou pude, mas, é sem dúvida, a maior meta da minha vida. Sem ela, minha dignidade morre afogada. Mas, isso é meu. Minha história. Minha escolha. Cada qual com seu canjerê.

domingo, 19 de agosto de 2012

Coisas que eu gostaria:

1 - Que meu irmão morasse perto de mim; 2 - Que leite não desse muco; 3 - Que meu cabelo fosse naturalmente ruivo; 4- Que eu fosse lésbica, ou pelo menos bi; 5- Que vinho bom fosse sempre o mais barato; 6 - Que não fosse tão chato ir à manicure; 7 - Que o Ian Curtis não tivesse morrido; 8 - Que eu tivesse um filho; 9 - Que meu gato Mamão nunca morresse; 10 - Que Buenos Aires fosse no Brasil; 11 - Que avião não caísse; 12 - Que meus banhos demorados não gastassem tanta água; 13 - Que eu fosse menos tímida quando conhecesse um rapaz bacana;

sábado, 18 de agosto de 2012

música do dia

tenho 4 homens. Dentre os 4, todos grandes amores. Um deles me apresentou essa bandinha russa fofa que eu tô ouvindo essa semana em homenagem ao nosso amor.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

empate técnico

hoje eu quis tudo do meu jeito. EGOisticamente do meu jeito. Tudo prá mim. Só prá mim.Falei sozinha por meia hora tentando me convencer que eu estava sendo democrática. Usei argumentos reacionários e torci o nariz prá aquilo que não ia de acordo com o que eu queria. Fingi aceitar as recusas como uma diplomata rica e blasé do Itamaraty. Cada segundo com um olhar no próprio umbigo significava um aumento gradativo no vazio que há tempos eu não sentia. Terminei o dia sendo assediada por um adolescente dentro do baú. Bonito e com cara de mau. Eu só conseguia olhar prá camiseta dele com o selo da marca Piracanjuba e pensar na minha manteiga predileta.Tem dias que parecem terminar em 0 a 0...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

música do dia

hj, no avião voltando de Sampa num sacode sem fim, enfiei os fones no ouvido e me preparei para a morte numa dessas famosas catástrofes de T.V. Foi então que começou a tocar Eddie Vedder e essa música que me fez lembrar tudo de lindo que eu vivi nesses três dias. Me distraí e senti muita gratidão e uma sensação momentânea de estar pronta para o fim. Sensação que só sente quem realmente está em paz.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Músicas do dia

não consigo mais parar de ouvir Silva...é de uma delicadeza mortificante

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O que querem os garotos

realmente eu não faço idéia. Definitivamente não sei nada sobre esse assunto, mas, posso elucubrar como todo ser humano apaixonado por homens. Eu quis muito gostar de garotas. Quem sabe um dia eu tenha essa sorte. Mas, voltando aos boys e ao ato de falar sem nenhum respaldo científico, posso afirmar sobre aquilo que vejo, porém todo mundo sabe que os olhos traem e são motivados, às vezes, por frivolidades, tais como a simetria e a beleza ordinária de alguns corpos que nunca chegarão a ser “humanos” ficando estacionados na “prateleira” dos objetos, porque assim o desejam, ou assim aprenderam. Creio mesmo que os olhos vislumbram ilusões da perfeição. Sendo assim, afirmo que, observando com a antropologia de boteco que me cabe, é possível perceber que, desde a mais tenra idade ao vovozinho da fila preferencial, os homens têm algo em comum: a necessidade suprema de chamar atenção de tudo que lhes inspira interesse, salvo, raríssimas exceções: os tímidos? Meu afilhado-sobrinho Miguel, com seus menos de 1 ano é um exemplo clássico: faz de “um tudo’’ para chamar atenção. Para ele, não basta ter aquela belezura, misturada com fofura diabólica. Ele sempre arruma um jeito de derreter todos os transeuntes (ou pelo choro assustador ou pelo gingado de bebê ideal. Ou seja, uma ilusão. Bem se sabe que bebês ideais não existem). Já os meninos da alfabetização sempre fingem que estão distraídos na janela da minha sala de artes, dando olhadinhas prá conferir se vou me lembrar de seus nomes. Os do ensino fundamental gritam, fazem palhaçadas e competem para ganhar títulos de melhores desenhistas. Os do ensino médio se gabam de suas façanhas tanto para o bem quanto para a zorra (os adolescentes em geral tem as mãnhas de caprichar no peito estufado e no olhar de ventilador demarcando a "possível"fama de poder) Já os chamados homens, não diferem tanto do resto. Continuam se vangloriando, mas, agora por caçar animais estranhos, bem como javalis e dinossauros... Meu terapeuta me pergunta quase toda sessão, qual é o cara "ideal" para estar ao meu lado AGORA, nesse exato momento. Porque ele sabe que eu já fiz muitas escolhas duvidosas, daí eu nunca sei o que responder.Isso me levou a pensar em personagens de filmes que seriam quiméricos, pois não existem em lugar nenhum (ilusão de novo), mas que, misturados ou mesmo separados, resultariam no meu ‘’partner in crime’’, ou melhor dizendo:“aquele que não existe”. Trata-se do personagem de Drive (sem nome e interpretado por Ryan Gosling) somado ao personagem de Secretary, E. Edward Grey (interpretado por James Spader). O primeiro é o boy que pouco fala e muito realiza. Mora sozinho e não depende dos cuidados da mamãezinha. Em outras palavras: não tem nada de mimado. Ninguém prepara o todynho dele. O tipo encantador que consegue saber, só pelo olhar profundo, do que a mina precisa. Ele é pragmático, mas, absolutamente sensível. Xucro, forte e decidido. Do tipo que é capaz de qualquer merda prá proteger a família. Ele mata, ele sangra, ele fode com tudo falando estritamente o necessário. Eu curto. Daí vem o E. Edward Grey, também falando pouco e observando muito, só que sendo o ‘’chefe’’, e submetendo a mulher que ele ama a jogos sexuais extremamente interessantes. Ele testa, humilha, manipula e na minha singela opinião, poderia transformar-se em um monstro não fosse o amor louco ao qual se entrega (o que resulta em cenas inesquecíveis e cafonamente sexies, culminando no banho mais lindo de todos os tempos) É simplesmente matadora a cena dele limpando a fofa e ao mesmo tempo, se redimindo. Eu me apaixonei pelos dois quando assisti aos filmes (maravilhosos por sinal). Quis os dois prá mim fácil. E se não desse para misturá-los eu os revezaria durante minhas tórridas semanas. Ai, ai...

domingo, 5 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

Música do dia

Home is where I want to be/ Pick me up and turn me around/ I feel numb, burn with a weak heart/ Guess I must be having fun/ The less we say about it the better/ Make it up as we go along/ Feet on the ground, head in the sky/ It's okay, I know nothing's wrong, nothing/ I got plenty of time/ You got light in your eyes/ And you're standing here beside me/ I love the passing of time/ Never for money, always for love/ Cover up and say goodnight, say goodnight/ Home, is where I want to be/ But I guess I'm already there/ I come home, she lifted up her wings/ I guess that this must be the place/ I can't tell one from the other/ I find you, or you find me?/ There was a time before we were born/ If someone asks, this is where I'll be, where I'll be/ We drift in and out/ Sing into my mouth/ Out of all those kinds of people/ You got a face with a view/ I'm just an animal looking for a home/ And share the same space for a minute or two/ And you love me till my heart stops/ Love me till I'm dead/ Eyes that light up/ Eyes look through you/ Cover up the blank spots/ Hit me on the head/