quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ode aos rapazes cariocas

(qdo falo de "rapazes cariocas" obviamente estou me referindo as minhas percepções que, evidentemente, estão recheadas de clichês. Eu gosto dos clichês. Eles me confortam nesse mundo de incertezas)
Minhas homenagens aos braços fortes e barrigas divididas em territórios luxuriosos, às peles tostadas e brilhosas com cheiros de perfumes previsíveis, à malícia, ao descaramento, à marra, à macheza de chegar chegando, às línguas, aos chiados, ao cavalheirismo interesseiro, à safadeza desmedida, ao bom humor... Sim. Para os cariocas, quase sempre, eu digo sim.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

rewind

rua das Pedras - Búzios

o meu Natal começa quando fecho a mala e desligo o registro de água.
Rodoferroviária nova apinhada. Meia hora de atraso. Suspeita de greve dos aeroviários. Vision of the hell. Ok. Só viajo de avião em último caso. Paúra.
Entro no baú. Mil crianças choram. Dióxido de caborno+cheiro de ar condicionado viciado. Eu gosto. Sorte ter ficado no corredor. Sorte ter sentado ao lado de uma japonesa elegante. Pleonasmo. Japonesa elegante. Pleonasmo. A comida em Catalão é incrível. Combo: esfiha de carne+fanta. ÀS vezes eu gosto de fanta. 5 da manhã: Uberaba. O xixi é um clássico. O banheiro é bastante bom. É a cidade do meu 2° pai. Já falecido, levou consigo uma grande parte do meu coração. Era mineiro de doer. Não era irmão da minha mãe e muito menos do meu pai. E mesmo assim, nosso amor era um absurdo. Os doces caseiros me comovem sempre. O perfume da goiabada cascão é um luxo. As balas puxentas de abacaxi que ele só levava prá mim... Como outra esfiha. Bebo outra fanta. Entro. Durmo. Saudade dos Infernos. A lua é um biscoito enorme e açucarado. Não chove, a despeito das previsões. São Paulo lembra: Shows da Madonna; o gostoso e ordinário José Jerônimo; férias na adolescência; meu amado irmão. Rio! Já dava prá sentir que as férias seriam incríveis. E foram. Sinto um certo constrangimento em dizer que nunca fui tão feliz. Acho indecente nesse momento. Mas, Alfaia tem razão. Indecente é não viver. Não aproveitar. Sejamos, pois, Felizes.