quarta-feira, 29 de junho de 2011

mais uma coisa para vomitar

- hang loose com as duas mãos e um "e aí bróder"? (jatos de vômito verde)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

5 coisas prá vomitar:

- pessoas que me chamam de "bróder" e NÃO são minhas amigas;
- gente que olha por cima de mim porque está vendo algo mais interessante do outro lado;
- cheiro de cigarro molhado;
- bofe que acha que eu sempre farei parte do harém eterno dele só porque ficou algumas vezes comigo e caí na bobeira de amar esse infeliz um dia;
- gente que fica anos sem me ver e acha que me conhece em detalhes.

domingo, 26 de junho de 2011

Tenho que aprender a jogar a toalha quando a luta não valer um vaporzinho de suor. Silenciar o irremediável.

sábado, 25 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

ambição

vida, sei que num piscar de olhos, isso aqui já foi e talvez, nem valha a pena ficar furiosa, mas, não me acostumo com o previsível. Com o suficiente. É uma gana de ir além. Uma vontade de ser melhor. De ultrapassar...fartura que transborda. Acho tudo tão pouco...

sábado, 18 de junho de 2011

apaixonada por Chapéus

pouco me importa se vivo como artista ou não. Sou semideusa ou burocrata? ZZZzzzzZZZZzz Prá mim tudo está ligado a postura. Viver e se posicionar. A vida é muito mais importante que a arte prá mim. Ela sim está ligada a algo sobrenatural. Me encanta saber que existiu Claude Monet, mas, me encanta mais ainda saber que o que o fazia pintar eram as cores das flores e das árvores refletidas na água enquanto a luz do sol brilhava.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

felis catus

eu gosto de saber que consigo. Não importa o que. Escovar os dentes, amarrar o sapato, fazer o café, sorrir ao espelho enquanto penso na calça que vou usar. Queria ser mais diligente com essas escolhas de roupa,cabelo... Talvez ser mais feminina, menos guerreira urbana... Só que quem nasceu prá Atenas nunca chega a Afrodite. E parafraseando Hamlet "eu não consigo parecer, eu só sei ser". No entanto, por esses dias, escovando os dentes, me senti gotejar junto com os restos de espuma. Fui pelo cano...escorrendo pelas veias do mundo...me esvaindo...ah, tem dias que não quero conseguir nada. Tem dias que quero me estirar como um gato entediado fingindo que a vida é ordinária.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hoje eu acordei assim

"Buscarei, pois, a mim mesma, desde meu ser escuro no ventre materno até a mulher que retorna hoje da casa avoenga, sentindo-se livre de qualquer peso...Sei agora, que nenhuma relação é eterna, porque tudo o que é vivo parte. Os vivos partem, os mortos partem, fica o saldo. Tudo é só. Entrego-me aos limites da minha solidão purgada, salgada (provo minhas próprias lágrimas) e, redimida, abro a janela, gesto meu antigo..."

O Inventário das Cinzas
Rachel Jardim

domingo, 12 de junho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011


quando a realidade resolve ficar, um coração de pelúcia torna-se apenas depósito de ácaro. Cartinhas de amor tornam-se conversa de adolescente com tempo ocioso, promessas: pura falácia e flores: foco de dengue.
Mas, num desses 5 segundos de bobeira, com o distanciamento frio de quem não acredita muito, quis desejar um outro tipo de amor para as pessoas que fazem parte da minha vida.
Trata-se daquilo que eu desejaria prá mim se eu ainda acreditasse.
Algo onde ambos possam usufruir um do outro, onde haja comprometimento e vontade, sexo humano e não de semideuses, deferência e respeito entre ambos,admiração mútua, coragem de ir além das crises. Uma relação real que aceita inclusive o tédio com todas as chatonices e defeitos que o outro carregar. Chega de idealizações. Que todos tenham a sorte de encontrar um parceiro no crime que tope a trabalheira que é se relacionar, sem sair correndo no primeiro perrengue e que não deixe o outro inseguro só porque está se sentindo assim.
Amigos/as, quero tanto que vocês sejam felizes!! Sozinhos, ou não! Sozinhos ou não...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

pulsar

5 crianças, janelas abertas, papéis brancos e tintas estilhaçando ao sol. O laranja sujou minha mão de forma incisiva. Senti queimar as pontas dos dedos. Lavei 50 pincéis usados jogados na pia branca. Tentativas de obras de arte. As pontas salpicadas de tinta seca lembravam o sangue coagulado das feridas diárias. Tentativas de obras de arte. Fiz força prá apagar os vestígios. Quis que fossem. Pois que sigam seu curso e tomem conta de tudo que é eternamente perecível.