segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hoje eu acordei assim

"Buscarei, pois, a mim mesma, desde meu ser escuro no ventre materno até a mulher que retorna hoje da casa avoenga, sentindo-se livre de qualquer peso...Sei agora, que nenhuma relação é eterna, porque tudo o que é vivo parte. Os vivos partem, os mortos partem, fica o saldo. Tudo é só. Entrego-me aos limites da minha solidão purgada, salgada (provo minhas próprias lágrimas) e, redimida, abro a janela, gesto meu antigo..."

O Inventário das Cinzas
Rachel Jardim

2 comentários: