segunda-feira, 26 de abril de 2010

um peixe não pode ser um cavalo. Nem camelo pode ser sapo. Simoninha não pode ser Miss.

quando uso as minhas palavras penso mesmo em gastá-las, sabendo das minhas limitações literárias e do coração partido que sou agora. Gasto e repito com gosto! Paraguaia, italiana e Itumbiara! Até ficarem transparentes feito as roupas velhas que a gente gosta de usar prá dormir. Porque depois de gastá-las, enjoar, ouvir os ecos das repetiçõe, vou rir e pensar ingênua, bobinha que sou: nem uma tsunami me derruba! Ademais, minha casa nova tem paredes pintadas com as cores que eu sempre sonhei e as pessoas que eu amo e amei, no meu mundo, nunca se tornam ordinárias mesmo optando por isso em suas vidas. Minha paranóia é fruto de areia movediça. Não enraiza em terras sólidas e férteis. Sou anacrônica, fazer o quê?

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