quinta-feira, 31 de março de 2011
empatia
experimentei hoje a sensação bizarra de ser tratada como um cão sarnento, zero à esquerda. Pobre cão. Nunca fui tão desrespeitada. Choque com a capacidade de descontrole e possessão que algumas pessoas se permitem chegar. O mais engraçado foi ter sido coagida a desculpar um comportamento ao qual eu mal podia entender, o que dirá perdoar. Existem pessoas piores que isso. Fato. Existem pessoas melhores que isso. Fato. E a vida continua. Ok.
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
coisas que me tiram do sério 2
aquele triângulo isósceles perfeito, situado ao centro do peito masculino, o chamado esterno. Eu poderia morrer deitada em um esterno de um peitoral trabalhado.
segunda-feira, 28 de março de 2011
apêndice
coisas que me tiram do sério 1: homem forte com tatuagem de Santo Antônio nas costas e cara de presidiário que roubou shampoo. Quero prá mim.
domingo, 27 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
23 de Março chegou meu amor!
poucas mulheres me encantam de maneira sobrenatural a ponto de me deixarem pensando dias e rindo sozinha. Bem poucas... Alfaia é uma delas. Bem poucas mulheres me entendem também. Mas, a vida me deu uma irmã que as vezes parece saber o que eu sinto só de ouvir o meu silêncio. Ela pinta um mundo que eu nunca vi e que quero fazer parte, e seu olhar é tão generoso que cabe muita gente. Obviamente, só quem é "fino e muito legal". Eu desejo prá ela mais elegância ainda, cheia de poesia e sutileza igualzinha a que ela escreve e mais intensidade também. Igualzinha a que ela vive. Enfim, Saúde e Sucesso em brindes intermináveis com champa da melhor qualidade!
terça-feira, 22 de março de 2011
dica
guarda essa saudade prá você e me deixa no meu canto. Essas mensagens, você manda prá tua terapeuta. Resolve lá com ela teus desassossegos. Não vem me tirar do meu caminho não. E pára de me chamar pelo apelido. Aceita que eu não sou mais sua. Casa com aquela moça de bunda grande. Mulata isoneira. Tenha mil filhos e me esqueça.
domingo, 20 de março de 2011
poíesis - ação de fazer algo
na tentativa de abrandar essa ressaca de eu ter me feito mal, descasquei uma laranja devagarinho, olhando pela janela nesse dia indeciso: sol esmaecido e nuvens chumbo. Mordi a fruta como quem quer um afago, um beijo. Sorvi cada gota como sendo o amor que não me dei. Lá fora um cara de 20 e poucos anos empina uma pipa solitário e me faz querer abraçá-lo quando sorri ao ver o papagaio flutuar na imensidão. Prá ser feliz, basta alargar bem os olhos e não ter medo do coração?
quinta-feira, 17 de março de 2011
essa radiação reflete aqui no meu peito. Constrói uma urgência fútil e alienada. Continuo em direção aos sonhos ou saio por aí beijando loucamente os transeuntes? Misturando antinflamatório com purgante, formol, perfume e anilina. Xarope e benflogim?! Fastio.
As crianças perguntam se está tudo bem. E eu mudo de assunto respondendo que não é hora de perguntar. Tudo tem a sua hora... Tudo tem a sua hora? Enquanto isso, meu irmão gesta seu 3° filho. Talvez Antônio, talvez Francisco... Ah...queria poder dizer que o mundo é seu querido...mas, o mundo não é nosso. É terra de ninguém.
As crianças perguntam se está tudo bem. E eu mudo de assunto respondendo que não é hora de perguntar. Tudo tem a sua hora... Tudo tem a sua hora? Enquanto isso, meu irmão gesta seu 3° filho. Talvez Antônio, talvez Francisco... Ah...queria poder dizer que o mundo é seu querido...mas, o mundo não é nosso. É terra de ninguém.
sábado, 12 de março de 2011
Tairone
quando eu era criança assistia filmes de faroeste e lutas de boxe com meu pai. Duas coisas que ainda nutro uma afetividade enorme. Os filmes de faroeste revejo sempre e o boxe faz parte dos meus treinamentos físicos preferidos. Obviamente, minhas luvas são kids devido as mãos pequenas. Meu codinome é gafanhota... Sendo assim, qual não foi a minha tristeza em descobrir que hoje, o país perdeu um jovem de 16 anos que era uma das grandes promessas do boxe brasileiro, porque um louco racista e invejoso julgou que ele não era digno de ser um vencedor conhecido pelo mundo. Ahhhh....Amor....Falta amor...Muito amor para todos.
sexta-feira, 11 de março de 2011
banzo
vi agora a onda negra e viscosa lambendo as sobras do país ilha. Cinematograficamente realista.Como quase tudo hoje em dia. Triste de doer. O mundo engolindo tudo, cuspindo a gente. Somos os próximos dinossauros sem dúvida. Cada vez mais bem perto do fim
quinta-feira, 10 de março de 2011
bazuca
depois de ler uma mensagem cínica às 12:56 eu fritei e quis matar um. Vou trabalhar com a cabeça nos meus sonhos porque não desperdiço mais meu tempo fora daqui: 5 minutinhos da minha vida, um sono da porra e uma musiquinha prá eu aguentar o trampo hoje. Let's be rich.
quarta-feira, 9 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
Glamour
hoje eu tô me achando linda! Hoje eu tô me achando FODA!! Porque a gente é capaz de fazer 5 coisas ao mesmo tempo e ainda ficar deusas divas altivas. A gente é capaz de levar um fora e ainda ficar com a pele lancôme. Somos fenix bunitahs... Beijo para as amigas!!!!!
segunda-feira, 7 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
"não atender"
tudo flutua, páira... é móvel. E assim, sem rumo, segue. Caminha. Passos firmes na incerteza.
terça-feira, 1 de março de 2011
Sincero
fazia tempo que alguém não despertava em mim aquele humor estranho de quem chorou durante horas. Mas é só um sentir mesmo. Porque eu não choro desde, sei lá. E esse seu vagar pelo mundo como se merecesse pouco piora tudo, porque não me faz querer te acompanhar de jeito nenhum. Não me leve a mal. Já me senti assim antes. Como se não merecesse nada. A gente merece tudo, baby. Tudo. E esse tudo também implica as responsabilidades e algumas merdas que acompanham a felicidade. Implica coragem. Tá certo... Seu beijo é bom. Tão pouco tempo e já faz falta. Mas, vá na sombra. Tá tudo certo. Não deu para partir meu coração. Só fiquei meio decepcionada com a sua falta de bravura e ousadia. Taí. São duas características que admiro em alguém. Você gaguejou tanto. Tive pena... Fale direito. Acredite no que você fala. Eu não preciso acreditar. Mas, você precisa. São suas palavras, vírgulas e hesitações. Suas escolhas. Frágeis. Mas, suas. Se você as deseja, enfrente-as com fúria. Seja nobre. O fim é pequeno e bobo e não passa de uma dedicatória para aquilo que poderíamos ter sido. Um beijo lento e doce na sua boca de pêssego e uma música que você cantaria prá mim se chegasse a me amar.
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