segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Camarada


quando eu era criança, minha mãe queria que eu e meu irmão fôssemos grandes amigos, ou, no mínimo, amigos. Mas, definitivamente, isso não ocorria. Hoje, diferente de tudo que passou, porque TUDO passa vida "bôwa", somos GRANDES amigos. Ele me dá conselhos incríveis e faz elogios que eu jamais pensei em receber dele algum dia.
Nosso amor é maior que o sangue e isso me conforta em doses cavalares. Essa semana, sentí saudade do Mãoze. De estar ao lado dele, na maior parte das vezes em silêncio, porque é assim que ele gosta. Acabei entendendo depois de muito tempo, o que de fato, significam essas pausas. Acabei, inclusive, adotando alguns silêncios em sua homenagem. E o amor salutar é assim tão bonito, que quer fazer interseções, quer agregar, somar sem preconceito. Quer encontros. Segunda, hoje, quero um café em sua companhia. Forte do jeito que gostamos. Sem álcool, sem lentes, sem fantasia. Só o que nossos olhos e corpos possam perceber. Nada mais, nada menos.

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