Palermo - Jan, 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Excel
a sensação que tenho é que estou andando de costas bem devagar e ao mesmo tempo tento encaixar meus pés em minhas pegadas antigas. O leve retrocesso se deve a um longo exame de consciência sobre minha vida pregressa. Descobri num susto que as pequenas distorções acontecidas deveram-se a uma profunda falta de olhar de perto os micro-detalhes que podem fazer total diferença no resultado que se almeja. Cuidado e delicadeza com tudo que se mexe e com tudo que é raiz. Isso é certeza agora, nesse exato momento que já se foi. Mas, além, fica também a sensação de que, se me organizar mais, vou conseguir ser livre como sempre desejei. Passos ventados no mapa mundi... e, tem as pesquisas, as palavras me cutucando... o palco, assombrando minhas noites...tem também os futuros infartos diante das obras de arte que ainda não conheci... e aquela boca em São Paulo que eu quero beijar até perder os sentidos.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
tem gente que nasceu para salvar...para desafogar o mundo inteiro
"Quando eu era criança, estava convencido de que tudo o que se perdia na Terra ia parar na Lua. No entanto, os astronautas não encontraram na Lua sonhos perigosos, nem promessas traídas nem esperanças estilhaçadas. Se não estão na Lua, onde estarão? Será que na Terra não se perderam? Será que na Terra se esconderam? E estão esperando, esperando por nós?"
Eduardo Galeano
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
5 minutos
lembrei en passant, de um hábito meu antigo, quando casada, o qual não faço mais, não sei porquê. Dançávamos sem música abraçados por um tempão, seguindo um ritmo torto e pesado, entregues. Era bom, porque era uma dança sem defesas, sem temor. Era apenas uma dança sem música.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
black coffee
eu sou um rapazinho gay preso no corpo de uma mulher. E descobri isso no início da biografia de Andy Warhol. Não me pergunte porque. Eu não sei porque. Mas, tive o insight. E ainda nem terminei o livro. Até lá descubro mais um zilhão de coisas interessantes sobre quase tudo.
sábado, 12 de janeiro de 2013
carne moída
na rua Florida, ou em Porto Madero, ou em áreas undergrounds de Buenos Aires o tango samba na nossa cara, nos chicoteia e nos leva pela noite afora...querendo ir sem destino...
Chorei arrebatada no caminho do Havana café, em pleno meio dia ouvindo um tango -jazz da banda El Metodo. Inolvidable... esse vídeo antigo não ajuda. Ao vivo é um massacre. Coração passado na máquina de moer carne.
Chorei arrebatada no caminho do Havana café, em pleno meio dia ouvindo um tango -jazz da banda El Metodo. Inolvidable... esse vídeo antigo não ajuda. Ao vivo é um massacre. Coração passado na máquina de moer carne.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
1527
1527 é um número cabalístico e designa a quantidade de vezes que me apaixonei nessa viagem. Contudo, essa contagem não leva em consideração comidas, paisagens, arquitetura e obras de arte. Estou falando dos ininteligíveis HOMENS. Os boys aparentemente xucros e guapíssimos de lá. Deu torcicolo de tanto me encantar. Prá qualquer lugar que minha mirada escapasse, lá tinha outro mino, com corte de cabelo estranho exultante em charme. Os portenhos nos lambem com os olhos. Nos desnudam devagar. Nos desejam com sede de lobo mau. E quando vão nos cantar, nos pedem em casamento (essa é a única parte assustadora!). É bem verdade que digo sim aos malandros cariocas, mas, por outro lado, digo COM CERTEZA aos cavalheiros argentinos. Amém.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Gorda
braços de biscoteira no Don Julio, melhor carne da minha vida! Fica no Palermo Soho, Guatemala com Gurruchaga. |
Peitões da gorditcha turista no centro de Buenos Aires |
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Jugo de Pomelo Rosado
(suco viciante) |
Em Buenos Aires |
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Faltam 3 dias em bons ares
Eu quero ficar. Tudo quer ficar por aqui, do rim ao coração. A não ser pela água que é uma merda e cara como nunca vi e a não ser pela porra da inflação que me lembra o Brasil quando eu era criança. Tudo é feito prá mim. O doce de leite foda, o alfajor foda, o vinho foda, a massa foda, os boys foda, o charme foda .... Tenho uma dívida pendente com essa cidade: VOLTAR. Enquanto isso aproveito esses últimos momentos tomando um vinho que no meu país custaria minhas córneas.Salud!
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