Daí, me lembrei dos filmes fófis dos anos 80 que fizeram a minha geração sonhar com boys que fingem ser seu pai pra te livrar de um dia chato na escola e te levam pra matar aula no Museu, passam no seu quintal sentados num carrinho de cortar grama depois de ter partido seu coração em mil pedaços, desejam a garota mais linda da escola e não percebem que a amiga ao lado é que é o ouro, só descobrindo isso no final etc, etc e etc.
Mas, fico pensando seriamente se esses clichês ainda me servem... se o que eu penso de amor agora, é assim tão ingênuo... porque eu acho que amor é pedreira.... é para os fortes que não tem medo do abismo das diferenças, nem das discordâncias e muito menos, dos sonhos distantes. É pra quem quer a revolução de não se permitir acreditar que o outro estará sempre lá e que a insegurança gerada por esse fato, significa uma demanda muito grande de cuidado e preciosismo de ambas as partes. Será?!
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