domingo, 24 de fevereiro de 2013

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hj, depois do café da manhã, senti uma vontade doida de namorar. Leia-se andar de mãos dadas; beijar até a boca arder; passar o dia inteiro na cama entregue a luxúria e a baixaria que só funciona quando tem olho no olho e cheiro compatível; tomar banho junto até a pele ficar engelhada; assistir filmes com as pernas embaralhadas; beber vinho e falar merda até a boca ficar borrada, o dente manchado e admirando muito as merdas do outro; dançar junto até o dia raiar; gravar músicas perfeitas pro cara lembrar... enfim, toda essa baboseira (e mais um pouco) que a gente faz quando tá apaixonada.
Daí, me lembrei dos filmes fófis dos anos 80 que fizeram a minha geração sonhar com boys que fingem ser seu pai pra te livrar de um dia chato na escola e te levam pra matar aula no Museu, passam no seu quintal sentados num carrinho de cortar grama depois de ter partido seu coração em mil pedaços, desejam a garota mais linda da escola e não percebem que a amiga ao lado é que é o ouro, só descobrindo isso no final etc, etc e etc.
Mas, fico pensando seriamente se esses clichês ainda me servem... se o que eu penso de amor agora, é assim tão ingênuo... porque eu acho que amor é pedreira.... é para os fortes que não tem medo do abismo das diferenças, nem das discordâncias e muito menos, dos sonhos distantes. É pra quem quer a revolução de não se permitir acreditar que o outro estará sempre lá e que a insegurança gerada por esse fato, significa uma demanda muito grande de cuidado e preciosismo de ambas as partes. Será?!







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