agora sei que a minha subjetividade é o que tenho de mais precioso. O único tesouro.
E a minha história apenas serve para dizer que eu existo, eu vivo, eu sou. Somos apenas turistas...
sexta-feira, 28 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
wet
segunda-feira, 24 de junho de 2013
círculo é aquele sem princípio, nem fim
Latcho Drom - Taraf de Haidouks
a música cigana me inverte, me faz salivar. Estalar os dedos como se fosse dança pátria. Rememorar o que nunca vivi no quadril e nos seios balançantes. Quero rodopiar até morrer. Quero acender um charuto e beber até cair. Arrancar do corpo tudo que esconde.... voar sem rumo, dionisíaca...
domingo, 23 de junho de 2013
minhas palavras de ordem, cravadas no cartaz do meu peito: auto-educação, noção de alteridade e intuição
"Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas as margens que o comprimem" Bertolt Brecht
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Masterpiece and revolution
de molho, a revolução continua na rua... E meu coração latindo que nem cachorro louco. Claudicante, fica difícil correr da PM. Então, aproveito pra colocar em dia os filmes e livros de arte. Fahrenheit 451, é do Truffaut. O primeiro filme dele feito em língua inglesa. Belezura que faz a gente querer acreditar no ser humano. Porque querer, ter vontade e desejar, podem mudar qualquer realidade.
Assista com uma boa xícara de chá e abra mil portas na cabeça. Nem precisa ser de cogumelo, porque, arte mesmo faz a viagem ser lisérgica sem o menor esforço. Enjoy!
Assista com uma boa xícara de chá e abra mil portas na cabeça. Nem precisa ser de cogumelo, porque, arte mesmo faz a viagem ser lisérgica sem o menor esforço. Enjoy!
quinta-feira, 20 de junho de 2013
leia se estiver preparado/a
Zygmunt Bauman - "Amor líquido é um amor “até segundo aviso”, o amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles te trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação. O amor com um espectro de eliminação imediata e, assim, também de ansiedade permanente, pairando acima dele. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade — mas isso nunca pode ser feito, como seus praticantes mais cedo ou mais tarde acabam percebendo. É bom lembrar que o amor não é um “objeto encontrado”, mas um produto de um longo e muitas vezes difícil esforço e de boa vontade."
segunda-feira, 17 de junho de 2013
White Monday
Meu corpo ainda dói e os hematomas ainda tem cor. Os pontos no joelho estão inchados e arroxeados. A selvageria da PM despreparada deixa lembranças pra sempre em meu coração. Um misto de sensação de morte com sensação de perda de algo que não sei o nome. Mas, o que mais me deixa triste é que em decorrência disso tudo, não posso estar na esplanada nesse exato momento, lutando por tantas coisas que se acumularam que demoraria um século pra organizar. Momento histórico e eu de molho... Lágrimas.
domingo, 16 de junho de 2013
pés plantados no céu
o que faz um grande ator? Não tenho a menor ideia. Contudo, tenho certeza que, mesmo tendo o corpo mais trabalhado, a voz mais treinada, a técnica mais apurada, a base mais acertada, o timing mais equilibrado, nada adiantará se esse indivíduo não possuir incertezas. Se esse cidadão crê que sabe algo de fato, ou se julga o criador da pólvora, o que veremos em cena, será a própria pessoa vindo antes de qualquer personagem. O ego se refestela. Penso, que o exercício é fazer com que o personagem venha com antecedência e permaneça o tempo que for necessário. Ser ator é um exercício de alteridade.
Ditadura feelings
meia noite e catorze e estou aqui, com insônia, porque ontem participei da manifestação em repúdio à violência ocorrida recentemente em São Paulo; a favor da liberdade; em desacordo com 1 bilhão gastos nesse estádio pra gringo ver; em defesa do meu transporte público que demora 1 hora e meia quase todo santo dia etc, etc, etc....muitas coisas para protestar em tão pouco tempo. Nesse sábado de colocar a cara a tapa, o saldo que tive foi: 2 Bombas de gás lacrimogêneo no meu pé, balas de borracha, hematomas por todo o corpo, o joelho esquerdo destruído e um banzo sem fim. Só fui ao hospital, porque não parava de sangrar. O médico, olhou para a lesão assustado e disse que parecia que eu tinha levado um tiro de verdade. Ficou uma hora avaliando se tinham fragmentos do projétil. 5 pontos. Mesmo assim, não me arrependo de ter ido. Porque nada pode calar a liberdade e a melhor hora é sempre nesse exato momento. Não, eu não sou valente. Não, eu não sou corajosa. Eu só estou cansada.
terça-feira, 4 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
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