sábado, 4 de fevereiro de 2012

o dia em que aprendi a equilibrar um prato


meus pais nunca incentivaram o circo, pois sempre acreditaram que lá eles torturavam os animais. A minha mãe dizia que o leão era desnutrido e podia comer a plateia a qualquer momento e que o elefante sambava numa frigideira gigante e quente para aprender a saltitar. Então, cresci curtindo palhaço de cinema, mais precisamente: It, o palhaço assassino mais incrível de todos os tempos (acho que é do gênio Stephen King). E o Bozo, claro.
Não foi por isso que deixaram de me apresentar grandes palhaçoscomediantes da tv e do cine, tais como Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Mazaropi, Trapalhões,Peter Sellers, Monty Python, Chaplin, Buster Keaton e Jerry Lewis. Eu tenho bode até do famoso circo canadense que não usa bichinho e tira onda de cult. Acho bem cafona. Mas, eu sei que tem circos pequenos, e fofos também e que não usam animais além da matéria humana.
Minha percepção mudou, quando fui gravar o curta ''O cidadão comum'' de Themis Lobato e acabei ajudando um pouco na produção porque ela é uma grande amiga. Fomos parar num circo. Uma graça de circo. E na meia hora de descanso que tive, aprendi a equilibrar um pratinho de plástico laranja numa vareta longa de madeira. Ahhhhh Quando ele girou pela primeira vez, dei um suspiro e entendi um pouco essa mágica que não vivi na infância...
Uma das minhas metas agora, é comprar meu conjunto de pratinhos e vareta e treinar até conseguir equilibrar vários pratos.

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