um desejo recôndito surgiu nessa madrugada de domingo pra segunda num lampejo de insônia, que eu não tinha há tempos. Quis ver brotar da terra ao invés do mais rico e escuro petróleo, dinossauros famintos e carnificentos. Bons corredores, brincariam com nossos corpos-bonecos e nos comeriam devagar, primeiro arrancando-nos os membros inferiores e por último a cabeça, chupando os ossos e palitando os dentes reproduzindo o prazer sádico e guloso dos chamados "humanos" ao saborear frango à passarinho.
Eu lhes diria: venham amigos, nos comam! Desfrutem de um cardápio de seres vulgares e inconseqüentes. Aconselho porém um antiácido para lhes aplacar a azia, quase certa, provinda de nossa carne podre.
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