no meio da faxina congelei admirando a teia. Não pude desfazê-la de pronto. Tornou-se mais urgente admirá-la: petrificada. Olhando cuidadosamente pude verificar um inseto minúsculo. Era possível imaginar sua luta durante horas tentando desprender-se. Seu corpo movimentando-se delicadamente e morrendo no balanço do material flexível...
É como me sinto: um minúsculo animal preso em uma teia invisível. A diferença é que eu também sou a aranha.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
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